«Olhemos em silêncio, aprendamos a ouvir» — o transiberismo saramaguiano e o debate decolonial

  1. Baltrusch, Burghard 1
  1. 1 Universidade de Vigo
    info

    Universidade de Vigo

    Vigo, España

    ROR https://ror.org/05rdf8595

Revista:
Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galicia e Portugal

ISSN: 2014-8526 2014-8534

Ano de publicación: 2023

Título do exemplar: Saramago i el transiberisme

Número: 12

Páxinas: 49-75

Tipo: Artigo

DOI: 10.1344/ ABRIU2023.12.4 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

Outras publicacións en: Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galicia e Portugal

Resumo

Este estudio pretende demostrar la importancia de las reflexiones transiberistas de Saramago no sólo para la interpretación de la historia, sino también para el análisis de la actualidad política y cultural. Además de una breve recapitulación de los orígenes del transiberismo en la obra y el pensamiento de Saramago, la atención se centrará, sobre todo, en una propuesta de vinculación con las perspectivas ecocrítica (Donna Haraway) y decolonial (Grada Kilomba). Se intenta contextualizar el transiberismo en relación con los debates actuales sobre el colonialismo, el racismo y otros discursos excluyentes (en los medios de comunicación, en la enseñanza de la historia, en la crítica literaria, en la literatura y otras artes). Se proponen vías de desarrollo teórico de la idea transiberista.

Referencias bibliográficas

  • Allemand, Roger-Michel (2008). «Renouvellement et renaissance dans les Romanes-ques d’Alain Robbe-Grillet», @nalyses 3:2, 26-50.
  • Archer, Paulo (2010). «Para uma arqueologia da Ibéria: na Jangada de Saramago até aos Cadernos de Lanzarote». Revista de História das Ideias, 31, 389-414.
  • Baltrusch, Burghard (2010). «A Nova Mensagem do Trans-Iberismo - sobre alguns elementos utópicos e metanarrativos no discurso saramaguiano». Burghard Bal-trusch (ed.). O que transforma o mundo é a necessidade e não a utopia» – Estudos sobre utopia e ficção em José Saramago. Berlin: Frank & Timme,53-72.
  • Baltrusch, Burghard (2020). «A sua jangada ainda flutua sobre as águas: Revisitando José Saramago dez anos após a sua morte – com Sena e Sartre ao fundo». Santa Barbara Portuguese Studies, 5, 1-25.
  • Baltrusch, Burghard (2022). «Sobre o poético e o político em José Saramago». Cin-cinnati Romance Review, 52, 35-52.
  • Barreiros, Inês Beleza; Moreira, Joacine Katar (2020). «“To decolonize is to per-form”: The Theory-in-Praxis of Grada Kilomba». Margarida Rendeiro; Federica Lupati (ed.). Challenging Memories and Rebuilding Identities: Literary and Artistic Voices that undo the Lusophone Atlantic. New York; London: Routledge, 56-81.
  • Cesaire, Aimé (1969). Una tempête, d’après “La Tempête” de William Shakespeare: adaptation pour un teâtre nègre. Paris: Seuil.
  • Clifford, James (2013). Returns: Becoming Indigenous in the Twenty-First Century. Cambridge: Harvard University Press.
  • Del Río Sánchez, Pilar (2018). «A última carta de Saramago – 20 anos depois do Nobel», entrevista concedida a Isabel Lucas, Público, 7/10/2018[em linha] [15março2019] <https://www.publico.pt/2018/10/07/culturaipsilon/noticia/quando-o-tem-pocomecou-a-contar-faz-20-anos-1846366>.
  • Duarte, Mariana (2017). «Grada Kilomba é a artista que Portugal precisa de ouvir». Público – Ípsilon, 18/08/2017 [em linha] [20 maio 2021] <https://www.publico.pt/2017/08/18/culturaipsilon/noticia/grada-kilomba>.
  • Ferreira, Ana Paula (2020). Women writing Portuguese late colonialism in Africa. Liverpool: Liverpool University Press.
  • Gómez Aguilera, Fernando (org.) (2010). As Palavras de Saramago. Trad. de Rosa Freire d’Aguiar, Bernardo Ajzenberg, Eduardo Brandão e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Grossegesse, Orlando (2005). «Sobre a obra de José Saramago: A consagração e o panorama da crítica de 1998 até 2004». Iberoamericana, V:18, 181-195.
  • Grossegesse, Orlando (2009). «Torga em Saramago: Dos Poemas Ibéricos à Jangada de Pedra». Veredas, 11, 109-130.
  • Haraway, Donna J. (2016). Staying with the Trouble: Making Kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press.
  • Junior, Benjamin Abdala (1996). «Necessidade e solidariedade nos estudos de literatura comparada». Revista Brasileira de Literatura Comparada, 3, 87-95.
  • Kilomba, Grada (2017a). «Living in a Space of Timelessness: Theresa Sigmund in Conversation with Grada Kilomba». Secrets do Tell, Exhibition Catalogue. Lisboa: MAAT, 94-99.
  • Kilomba, Grada (2017b). «Continuamos, gloriosamente, a contar quantos países falam português», entrevista concedida a Lúcia Crespo, Jornal de Negócios, 10/11/2017[em linha] [27 julho 2022] <https://www.jornaldenegocios.pt/weekend/detalhe/grada-kilomba-continuamos-gloriosamente-a-contar-quantos-paises-falam-portu-gues>.
  • Kilomba, Grada (2017c). «“Não conto histórias para os outros, conto histórias para perceber quem sou Eu”: entrevista a Sílvia Escórcio », Contemporânea, 12, [em li-nha] [26 julho 2022] <https://contemporanea.pt/edicoes/12-2017/grada-kilomba>.
  • Kilomba, Grada (2017d). «The Most Beautiful Language». The Most Beautiful Lan-guage, Exhibition Catalogue. Lisboa: EG-EAC.
  • Kilomba, Grada (2020). Memórias da Plantação – episódios de racismo quotidiano. Lis-boa: Orfeu Negro.
  • Lima, Vanusa Vera-Cruz (2021). «As passagens racistas em Os Maias justificam nota pedagógica — defende investigadora», entrevista dada à LUSA [em linha] [26 fe-vereiro2022] <https://www.publico.pt/2021/03/07/culturaipsilon/noticia/passa-gens-racistas-maias-justificam-nota-pedagogica-defende-investigadora-1953397>.
  • Pazos Justo, Carlos (2008). «A Jangada de Pedra de José Saramago: repertório e siste-ma interliterário ibérico». Diacrítica, 22:3, 197-210.
  • Pereira, Pedro Schacht et al. (2017). «Um regresso ao passado em Gorée: Não em nosso nome» [em linha] [26julho2022] <https://www.dn.pt/portugal/um-regres-so-ao-passado-em-goree-nao-em-nosso-nome-6228800.html>.
  • Perrone-Moisés, Leyla (1997). «Paradoxos do nacionalismo literário na América La-tina». Estudos Avançados, 11:30, 245-259.
  • Sabino, Raquel (2022). «À procura dos homens imaginários: o transiberismo de José Saramago». ECCOM Centenário de José Saramago, 13:25, 225-237.
  • Sáez Delgado, Antonio (2020). «José Saramago, transiberista». Carlos Reis (org.). José Saramago: Nascido para isto. Lisboa: Fundação José Saramago,47-61.
  • Saramago, José; Alves, Clara Ferreira [et al.] (1986). «A facilidade de ser ibérico», en-trevista. Expresso, 08/11/1986, 36-39.
  • Saramago, José; Reis, Carlos (1998). Diálogos com José Saramago. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1980). Levantado do Chão. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1982). Memorial do Convento. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1984). O Ano da Morte de Ricardo Reis. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José(1986). A Jangada de Pedra. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1988). «A Country Adrift». TLS: Times Literary Supplement, 4471, 1370.
  • Saramago, José (1990). «Mi iberismo». Cesar Antonio Molina. Sobre el iberismo y otros escritos de literatura portuguesa. Madrid: Akal [em linha] [26julho2022] <https://estadoiberico.wordpress.com/2016/12/01/bibliografia-iberista-x-mi-iberismo-jose--saramago-1990/>.
  • Saramago, José (1993). «Ibéria entre Europa e América Latina» [em linha] [26 julho 2022] <https://www.josesaramago.org/iberia-entre-europa-e-america-latina/>.
  • Saramago, José (1994). Cadernos de Lanzarote, Diário I. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1995). Cadernos de Lanzarote, Diário II. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1995). Ensaio sobre a Cegueira. Lisboa: Caminho.Saramago, José (1996). Cadernos de Lanzarote, Diário III. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1998a). Cadernos de Lanzarote, Diário IV. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José [1998b] (2010). «De como a personagem foi mestre e o autor seu aprendiz». Público, 18-06-2010 [em linha] [26 julho 2022] <https://www.publico.pt/2010/06/18/culturaipsilon/noticia/discurso-perante-a-real-academia-sueca-de--como-a-personagem-foi-mestre-e-o-autor-seu-aprendiz-1442556>.
  • Saramago, José (1999a). Discursos de Estocolmo. Lisboa: Caminho.Saramago, José (1999b). Folhas Políticas 1976-1998. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, José (1999c). Cadernos de Lanzarote, Diário V. Lisboa: Caminho.
  • Seixo, Maria Alzira (1999). O essencial sobre José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
  • Siewierski, Henryk (2009). «Prefácio». Agostinho da Silva. Condições e Missão da Co-munidade Luso-Brasileira e outros ensaios. Brasília: Fundação Alexandre de Gus-mão, 7-14.
  • Silva, Marisa Corrêa (2002). «José Saramago: o iberismo como utopia». Acta Scientia-rum Maringá, 24:1, 67-70.
  • Torga, Miguel (1990). Diário XV. Coimbra: [Ed. do autor