259 José Saramago as a Transiberianist Cultural Translator

  1. Burghard Baltrusch 1
  1. 1 Universidad de Vigo, Spain
Revista:
Rassegna iberistica

ISSN: 0392-4777

Ano de publicación: 2023

Número: 120

Páxinas: 259-276

Tipo: Artigo

DOI: 10.30687/RI/2037-6588/2023/21/006 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

Outras publicacións en: Rassegna iberistica

Resumo

Saramago’s life and work can be approached from a translational perspective. The numerous texts and interviews in which Saramago reflected on intra- and extraIberian relations allow us to analyse him today as a cultural translator. I will argue that Saramago translated Luso and Spanish ethnocentrism into three key ideas. Firstly, the multicultural character of the Iberian Peninsula. Secondly, that Iberian cultures would share a common basis that differentiates them, in turn, from Europe. And thirdly the idea of transibericity as dialogue with the alternative doxa that today include Latin American and African post-colonial cultures.

Referencias bibliográficas

  • Baltrusch, B. (2007). “O Anxo da tradución: sobre a teoría da tradución crítica de Walter Benjamin”, Viceversa, 13, 105-33.
  • Baltrusch, B. (2010). “Translation as Aesthetic Resistance: Paratranslating Walter Benjamin, Cosmos and History”. The Journal of Natural and Social Philosophy, 6(2), 113-29.
  • Baltrusch, B. (2014). “‘O que transforma o mundo é a necessidade e não a utopia’. Sobre utopia e ficção em José Saramago” Baltrusch, B. (ed.), “O que transforma o mundo é a necessidade e não a utopia”. Estudos sobre utopia e ficção em José Saramago. Berlin: Frank & Timme, 9-27.
  • Baltrusch, B. (2017). “Nos 30 Anos d’A Jangada de Pedra: José Saramago e a Atualidade do Discurso da ‘Trans-Ibericidade’”. Fênix. Revista de História e Estudos Culturais, 13, 1-23.
  • Baltrusch, B. (2018). “Sobre tradutibilidade e intradutibilidade em Walter Benjamin”, Cadernos de Tradução, 38(2), 32-60.
  • Baltrusch, B. (2020). “A sua jangada ainda flutua sobre as águas: revisitando José Saramago dez anos após a sua morte. Com Sena e Sartre ao fundo”. Santa Barbara Portuguese Studies, 5, 1-25.
  • Baltrusch, B. (2003). “‘Olhemos em silêncio, aprendamos a ouvir’. O transiberismo saramaguiano e o debate decolonial”. Abriu. Estudos de Textualidade do Brasil, Galicia e Portugal, 12, 49-75.
  • Bassnett, S. (2003). Estudos de Tradução. Fundamentos de uma disciplina. Transl. by V. de Campos Figueiredo; A.M. Chaves. Lisboa: Gulbenkian.
  • Bhabha, H.K. (1994). The Location of Culture. London: Routledge.
  • Benjamin, W. (2002). Selected Writings 1: 1913-1926. Edited and translated by M. Bullock, M.W. Jennings. Cambridge (Massachusetts); London: The Belknap Press of Harvard University Press.
  • Bloch, E. [1959] (1986). The Principle of Hope. Transl. by N. Plaice. Cambridge: The MIT Press.
  • Cabero Diéguez, V. (2004). Iberismo e Cooperação. Passado e futuro da Península Ibérica. Transl. by A.J. Dias de Almeida; J.M. Trigo da Mota da Romana. Porto: Campo das Letras.
  • Cambó y Batlle, F. de Asis [1927] (1930). “Prólogo a Joaquín Mª de Nadal, Por las tierras de Cristo”. El Sol (Diario independiente fundado por D. Nicolás M. Urgoiti en 1917). Madrid, lunes 23 de mayo de 1927, 3.
  • Caravela, C. (2021). “José Saramago traducteur de Georges Duby: un temps d’apprentissage pour le futur romancier”. Revista Diacrítica, 26(3), 163-84.
  • Casas, A. (2003). “Sistema interliterario y planificación historiográfica a propósito del espacio geocultural ibérico”.
  • Castelao, A.R. (1980). Sempre en Galiza. Madrid: Akal Editor.
  • Costa, H. (1997). José Saramago: o período formativo. Lisboa: Caminho.
  • Eagleton, T. (2003). After Theory. New York: Basic Books.
  • Engels, F. [1880] (1973). “Die Entwicklung des Sozialismus von der Utopie zur Wissenschaft”. Marx, K.; Engels, F., Werke, vol. 19. Berlin: Karl Dietz Verlag, 189-228.
  • Ferreira, A.P. (2014): “Tradução e utopia pós-colonial. A intervenção invisível de Saramago”. Baltrusch 2014, 73-94.
  • Gómez Aguilera, F. (ed.) (2010). As Palavras de Saramago. Catálogo de reflexões pessoais, literárias e políticas. Elaborado a partir de declarações do autor recolhidas na imprensa escrita. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Gonçalves, M. (2019). “Antes do escritor, o tradutor”. Translation Matters, 1(1), 18-33.
  • Grossegesse, O. (2005). “Sobre a obra de José Saramago. A consagração e o panorama da crítica de 1998 até 2004”. Iberoamericana, 5(18), 181-95.
  • Grossegesse, O. (2015). “Identidades cruzadas: História do Cerco de Lisboa e Geschichte der Belagerung von Lissabon”. Cadernos de Tradução, 35(1), 109-45.
  • Grossegesse, O. (2020). “A aprendizagem do ‘romance concentracionário. D’ A Centelha da vida (1952) a Ensaio sobre a Cegueira (1995)”. Oliveira Neto, P.F. (ed.), Peças para um ensaio. Belo Horizonte: Editora Moinhos, 335-53.
  • Lage, R. (2022). “Uma atualização da lista de traduções de José Saramago de Horácio Costa”. RE-UNIR, 9(1), 58-71.
  • Leal, M.L. (1999) “O crisol do ficcionista: tradução de intertextualidade”. Anuário de Estudios Filológicos, 22, 215-23.
  • Longinović, T.Z. (2002). “Fearful Asymmetries: A Manifesto of Cultural Translation”. The Journal of the Midwest Modern Language Association, 35(2), 5-12.
  • Molina, C.A. (1990). Sobre el iberismo y otros escritos de literatura portuguesa. Madrid: Akal.
  • Reis, C. (1998). Diálogos com José Saramago. Lisboa: Caminho.
  • Sáez Delgado, A. (2020). “José Saramago, transiberista”, Reis, C. (ed.). José Saramago. Nascido para isto. Lisboa: Fundação José Saramago, 47-61.
  • Santos, J. (1998). Traduções feitas por José Saramago. Ap Aprender Português. https://www.oocities.org/fernandoflores.geo/tsaramag.htm.
  • Saramago, J. (1988). A Jangada de Pedra. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Saramago, J. (1990). “Prólogo”. Molina, C.A., Sobre el iberismo y otros escritos de literatura portuguesa. Madrid: Akal, 4-9.
  • Saramago, J. [1978] (1999). Folhas Políticas. Lisboa: Caminho.
  • Saramago, J. [2003] (2012). “Todo son traducciones, todos somos traductores”. Actas del IV Congreso Latinoamericano de Traducción e Interpretación (Buenos Aires, 1-4 de mayo de 2003). Buenos Aires: Colegio de Traductores Públicos de la Ciudad de Buenos Aires, CTPCBA CDROM 1-5. http://biblio.traductores.org.ar/cgi-bin/koha/ tracklinks.pl?uri=http%3A%2F%2Fbiblio.traductores.org. ar%2Fdocumentos%2F01810.pdf&biblionumber=5527.
  • Saramago, J. (2005). “O amanhã é a única utopia assegurada” [Transcription of the Interview for World Social Forum, Brazil, 2005]. La Insignia, 25 de enero de 2005. http://www.lainsignia.org/2005/enero/soc_010.html .
  • Saramago, J. (2009). O Caderno 2. Textos escritos para o blog. Março de 2009 - Novembro de 2009. Lisboa: Caminho.
  • Spivak, G.; Chakravorty, G. (2008). “More Thoughts on Cultural Translation”. Borders, Nations, Translations. https://translate.eipcp.net/ transversal/0608/spivak/en.html.
  • Torga, M. (1990). Diário XV. Edited by B. Baltrusch. Coimbra: Gráfica de Coimbra.
  • Torres, E. (1999): “Seminário sobre José Saramago na Faculdade de Filologia da Universidade de Santiago de Compostela”. Agália, 60, 467-70.
  • Venâncio, F. (2014) “José Saramago e a iberização do português. Um estudo histórico”. Baltrusch 2014, 95-125.