A historiografia dos traumas coletivos e o Holocaustodesafios para o ensino da história do tempo presente

  1. Silva, Francisco Carlos Teixeira da
  2. Schurster, Karl
Revista:
Estudos Ibero-Americanos

ISSN: 0101-4064

Año de publicación: 2016

Título del ejemplar: Dossiê - Corporativismo Histórico no Brasil e na Europa

Volumen: 42

Número: 2

Páginas: 744-772

Tipo: Artículo

DOI: 10.15448/1980-864X.2016.2.23192 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

Otras publicaciones en: Estudos Ibero-Americanos

Resumen

El presente artículo tiene como objetivo construir una analice acerca del debate, hoy creciente, de la Enseñanza de Historia. Más específicamente, expandir a la pesquisa académica brasileña, los estudios de un campo relativamente nuevo, denominado de “pedagogía de la enseñanza de los traumas colectivos”, con énfasis en el Holocausto. Es latente la necesidad de revisitar los currículos, en cualquier nivel de enseñanza, adecuando-los a las demandas sociales de nuestro Tiempo Presente. Buscaremos en este texto discutir el papel de la institución escolar, del profesor y del material didáctico como herramienta de enseñanza que busca combatir las manifestaciones de odio presentes tanto en la estructura estatal, cuanto en el cuerpo social. Existe hoy una creciente necesidad de evaluación de lo que tenemos aprendido y, aún más, que tenemos entrenado acerca de los eventos traumáticos. De forma especial, en la educación brasilera, la enseñanza de traumas colectivos es tratada, en su mayoría, como nota explicativa en temas más exhaustivos, como el Holocausto en relación con la Segunda Guerra Mundial. El currículo y los instrumentos pedagógicos disponibles en Brasil no dan lo suporte necesario a los agentes del proceso educacional. En ese sentido, objetivamos aún presentar y problematizar los materiales didácticos del YadVashem, museo responsable por la memoria del Holocausto, y la forma como se tiene trabajado el tema en Israel, sus métodos y objetivos. En este sentido, utilizaremos como fuente tres materiales didácticos, desenvueltos por YadVashem, distribuidos en los diferentes niveles de la educación, de acuerdo con la filosofía espiral de enseñanza: “Tommy”, “Porque Naftali se llama Naftali”e “Cuatro vidas distintas y muy parecidas”.

Referencias bibliográficas

  • ADORNO, Theodor. W. Educação e Emancipação. In: ADORNO, Theodor. W. (Org.). Educação após Auschwitz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119-138.
  • BAUER, Yehuda. Reflexiones sobre el holocausto. Jerusalén: E. D. Z. NativEdiciones, 2013.
  • CALVINO, Ítalo. O visconde partido ao meio. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  • DA SILVA, Marina Magalhães Barreto Leite. KIOKU: a memoria da Segunda Guerra no Japão. Curitiba: Prismas, 2015.
  • DANZIGER, Leila. Shoah ou Holocausto? A aporia dos nomes. Revista de Estudos Judaicos da UFMG, v. 1, n. 1, p. 50-58, 2007.
  • DE FELICE, Renzo. Il Fascismo. Le interpretazioni dei contemporanei e deglistorici. Bari: Laterza, 1970.
  • FERRO, Marc. A manipulação do Ensino de História nos meios de comunicação de massa. São Paulo: IBRASA, 1983.
  • FRIEDLANDER, Saul (Org.). En torno a los límites de la representación. El nazismo y la solución final. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2007.
  • FONSECA, Selva Guimarães. Fazer e Ensinar História: anos iniciais do Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Dimensão, 2009.
  • FONTANA, Josep. A História dos Homens. Trad. Heloisa Jochims Reichel e Marcelo Fernando da costa. São Paulo: EDUSC, 2004.
  • FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. José Otávio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
  • FRIEDRICH, Carl; BRZEZINSKI, Zbigniew. Totalitarian Dictatorshipsund Autocracy. Cambridge: University Press, 1956.
  • FRIEDMANN, Georges. Fim do povo judeu? São Paulo: Perspectiva, 1965.
  • GAY, Peter. O cultivo do ódio. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
  • GITZ, Ilton; PEREIRA, Nilton Mullet. Ensinando sobre o Holocausto na Escola. Porto Alegre: Penso, 2014.
  • GOLDHIRSH, Ora. El día de recordacíon de la Shoá y del heroismo en el jardín de infantes. Jerusalém: Yad Vashem, 2008. Disponível em:
  • yv/es/education/educational_materials/pdfs/propuesta5.pdf>.
  • GUTMAN, Israel. Holocausto y Memoria. Jerusalén: Centro Zalman Shazar de História Judia, 2003.
  • HUYSSEN, Andreas. Usos tradicionais do discurso sobre o Holocausto e o Colonialismo In: HUYSSEN, Andreas (Org.). Culturas do passado-presente. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014. p. 177-194.
  • HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Ed. Aeroplano, 2000.
  • IMBER, Sulamit. The International School for Holocaust Studies. In: Haaretz, maio 2014. Disponível em:
  • . Acesso em: 21 maio 2014.
  • JASPERS, Karl. El problema de la culpa: sobre la responsabilidad politica de Alemania. Madrid: Paidos, 1998.
  • KASHTI, O. Who’ safraidof the Nakba? New research chall enges the way history is taught in Israeli high schools In: Haaretz, maio 2014. Disponível em:
  • haaretz.com/news/features/who-s-afraid-of-the-nakba-new-research-challenges-theway-
  • history-is-taught-in-israeli-high-schools.premium-1.517884>. Acesso em: 22 maio 2014.
  • LAGROU, Pieter. Mémoires de l’occupation nazie en Europe occidentale. Paris: Editions Complexe, 2001.
  • ______. Mémories patriotiques et Occupation nazie. Paris: CNRS/IHTP, 2003.
  • LEVI, Primo. É isto um homem? Trad. Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
  • LEWIN, Helena. Intolerância e Holocausto na sala de aula: como estudar e ensinar. Rio de Janeiro: 6ª Jornada Interdisciplinar sobre o ensino do Holocausto, 2008.
  • MANN, Thomas; NOLTE, Ernst; HABERMAS, Jürgen. Hermano Hitler. El debate de los historiadores. México: Herder, 2012.
  • NOLTE, Ernst. “Historikerstreit”: Die Dokumentation der Kontroverse um die Einzigartigkeit der national sozialistischen Judenvernichtung. Piper Verlag, München 1987.
  • POULANTZAS, Nicos. Fascismo e Ditadura. Porto: Portucalense, 1973.
  • REICHEL, Peter. La fascination du Nazisme. Paris: E. Jacob, 2001.
  • ROLLEMBERG, Denise; VIZ QUADRAT, Samantha (Org.). A construção social dos regimes autoritários: Legitimidade, consenso e consentimento no século XX – Europa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 3v.
  • ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Trad. Vera Ribeiro e Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
  • SEMELIN, Jaques. Purificar e destruir: usos políticos dos massacres e dos genocídios. São Paulo: DIFEL, 2009.
  • SERENY, Gitta. O trauma alemão. Experiência e reflexões. 1938-2000. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
  • TEIXEIRA DA SILVA, Francisco Carlos. O Retorno: é primavera em Zwickau, Alemanha In: Carta Maior, jan. 2012. Disponível em: .
  • TEIXEIRA, Anísio. Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
  • TIBURI, Marcia. Como conversar com um fascista. Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2015.
  • TODOROV, T. Memória do Mal, tentação do bem. Indagações sobre o século XX. São Paulo: ARX, 2002