Como lidar com os fascismos hoje?

  1. Schurster, Karl 1
  2. Gherman, Michel 2
  1. 1 Universidade de Pernambuco
    info

    Universidade de Pernambuco

    Recife, Brasil

    ROR https://ror.org/00gtcbp88

  2. 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro
    info

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Río de Janeiro, Brasil

    ROR https://ror.org/03490as77

Revista:
Cadernos do Tempo Presente

ISSN: 2179-2143

Ano de publicación: 2020

Volume: 11

Número: 01

Páxinas: 03-15

Tipo: Artigo

DOI: 10.33662/CTP.V11I01.14132 GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso aberto editor

Outras publicacións en: Cadernos do Tempo Presente

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as práticas discursivas e o agir políticodos variados tipos de fascismo hoje. Partindo da crise das instituições democráticas e doavanço de políticas da chamada direita radical, procuramos compreender quais ascaracterísticas desse “novo” fascismo e como ele se desenvolve, utilizando para isso ocampo teórico clássico e contemporâneo e a metodologia comparativa. Além de umbreve histórico sobre o conceito de fascismo no Brasil, enveredamos para a elaboraçãode um mínimo comum entre esses novos fascismos, comparando-os com o dos anos 20e 30 do século passado. Sendo assim, problematizar categorias como conspiração,negacionismo, negação da alteridade, guerra permanente e disseminação do ódio sãofundamentais para entendimento desse “novo” fenômeno político e histórico.

Referencias bibliográficas

  • ADORDO, Theodor. Gesammelte Schriften 9-1. Soziologische Schriften II. Frankfurt am Main: Verlag, 1975.
  • ADORDO. Aspekte des neuen Rechtsradikalismus: Ein Vortrag. Berlin: Verlag, 2019.
  • ALBRIGHT, Madeleine. Fascismo. Um alerta. São Paulo: Crítica, 2018
  • ARON, Raymond. Democracy and Totalitarism: a theory of political systems. EUA:Michigan Press, 1990.
  • BENJAMIN, Walter. Das Kunstwerk Im Zeitalter Seiner Technischen Reproduzierbarkeit. Berlin: Reclan, 2011.
  • DA SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Fascismos. In: FIHO, Daniel Aarão Reis; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (Org). O século XX. O tempo das crises. Revoluções, Fascismos e guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
  • DA SILVA, José Luiz Werneck (Org). O feixe e o prisma. Uma revisão do Estado Novo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
  • DE FELICE, Renzo. Explicar o Fascismo. Lisboa: Edições 70, 1976.
  • FALCON, F. J. C. Fascismo: Autoritarismo e Totalitarismo. In: DA SILVA, José Luiz Werneck (Org). O feixe e o prisma. Uma revisão do Estado Novo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991, p. 29-43
  • HORKHEIMER, Max. Egoismus und Freieheitsbewegung. Disponível em: https://www.gleichsatz.de/b-u-t/kriton/hork/heimer1egofrei.html
  • IONESCO, Eugène. O Rinoceronte. São Paulo: Nova Fronteira, 2015.
  • KERSHAW, Ian. El mito de Hitler. Madrid: Critica, 2012.
  • KONDER, Leandro. Introdução ao fascismo. Rio de Janeiro: Graal, Biblioteca de Ciências Sociais, 1991.
  • MOSSE, George. Les racines intellectuelles du Troisième Reich: La crise de l’idéologie allemande. Paris: Calmann-Lévy, 2006.
  • MURGIA, Michele. Instruções para se tornar um fascista. Belo Horizonte: Ayine, 2019.
  • NOLTE, Ernst. O fascismo como fenômeno metapolítico. In: RODRIGUES, A. E. M. (Org) Fascismo. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.
  • NOLTE, Ernst. Der Faschismus in seiner Epoche. Berlin: Piper, 1963.
  • REICH, W. Psicologia das massas do fascismo. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
  • WINCKLER, Lutz. A função social da linguagem fascista. Lisboa: Estampa, 1978.
  • FALCON, F. J. C. Origens históricas dos movimentos fascistas. In: RODRIGUES, A. E. M. (Org) Fascismo. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974, p. 17-36.